13.9.07

Amor é mesmo no a dois de cada um. Porque o amor indivíduo em si, que sai por aí pedindo para ser amor, não é. Amor que quer ser amor? Se não é então o amar ao outro, pode ser amar só, a si? No raso das coisas, no esperar o sinal verde para fazer a travessia da avenida, sim. Mas o chegar ao outro lado, o saber onde vai é via de mão dupla. Amor que vai e volta ainda ao ir: gostar é uma forma de morrer depois: no por-do-sol dos dias. Viver é belo e perigoso. Ser um a mais para o outro? Ter dois tempos que movem-se dentro de si.

2 comentários:

Unknown disse...

Eu ja li esse ...mas não canso de reler... adorei!

bjs "Baronesa Negra

Leonardo Lusitano disse...

Gostei do pseudônimo...rsrsrsr

É um conto, mas ainda tá nas entranhas..