Carrossel do sertão 10/09/07
Salve, deusa moderna, pós-moderna,
que perpassa tempos por fazer-se atemporal.
Bem-vinda ao Éden tardio.
Logo aqui? Nem deu no jornal...
Salve a laranja do Kubrick
Salve Holanda de 74, que até hoje
ninguém sabe como é que é:
Salve o Kaiser Beckembauer,
Zagallo, Geisel, as criancinhas e Pelé.
Salve a ponte Rio-Niterói,
a poça e o poço; bala-perdida
da Black 'n Decker que explodiu
meu vinil do Paco de Lucia.
Salve a Coluna Prestes; lombalgia
que faz com que minha coluna
não mais preste.
Felipe Camarão dando um Tostão
na coxa do Cryff;
Vovó comprô um apê na Avenida Sete
e as patricinhas desfilam na rua da moda;
Sete de Setembro alucinante que fura
meus olhos com tetas arrogantes.
Iohan Cryff foi campeão? Acho que não.
Moderna é a " mudernagem" castanha
dos meus olhos, que prefere o sertão
ao invés de holandês ou alemão;
Bebeto-e-romário alheia ao Bergkamp,
Branco-latino que solta bomba e chora,
Zico-Sócrates-cerezo-Falcão, que perde
da Itália, mas ganha da rudeza do primo
latino bem mais durão...
10.9.07
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2 comentários:
Muito bom!!!
Sarcasmo de primeira qualidade!!!
huiaheuaehui!!!
Se Niterói é a cidade sorriso, deixo-lhe sem dentes...rsrsr
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