14.3.09

ar fresco escuro que desvela o oculto clarear
de quem caminha trôpego,
refrescai meus pulmões
exaustos do exato, da medida
de quem fala do que sabe.

Homem é a medida do homem?

Se sinto a noite é porque não posso apenas entender
e a medida do que sei
não mede o que não sei.

Caeiro expatriado do campo, cidadanío minha língua, intuindo:
Dias não sabem noites, mas noites prateiam dias.
Não explico nem termino o poema. Faço orvalho:
respiro escrita fresca.

Nenhum comentário: