2.4.08

Ode a manoel de Barros

I-

Quero um dia esquecer
que gatos, árvores e poetas
sabem muito sobre nada.
Neste dia, onde nada mais
souber- sem a dor cientifica de buscar saber, claro-
É que do nada, tudo saberei
um pouco.
Sabendo-sabido? Não.
Adivinhado.

II-

Sou eu um reticente...
Porque às vezes, não saio
do presente nem para
jogar futebol.
Os esqueceres...
A reticencia de ficar parado
no agora- não do nada- mas do tudo: tudo errado e machucado.
O reticente verdadeiro troca
os três-pontinhos após a
reticência, por três pontos:
Passado
Presente
Futuro.
Reticência; vida que um dia
há-de se fechar
num dia aberto do fim ao começo
rasgando flores no peito.

Um comentário:

Anônimo disse...

creio que o manuel de barros nasceu, mesmo, foi na alemanha.