23.8.08

O ano é 2008. O planeta ainda Terra. És o mais bonito dos planetas! Mesmo não conhecendo outros a gente sabe, porque reúnes verdade e mundo em seus pedaços fatigados. A Terra é mãe porque acaricia quem pune: oferece céu, mar, terra boa e frutos pro filho que hoje acha ter um pai mais rico: Sou americano,sou americano! De onde, meu filho??

Até na roça a gente perde a carroça; o sertanejo mastiga palha e o cowboy atira-feio: bang! Mudamos de colonizador tomando anestesia em sala de cinema. SE voc~e quer ser o cowboy, no jogo deles somos o bandido ou no máximo o xerife que toma conta de sacos balofos de grana alheia. Na roça somos a carroça: caminho de poeira que não tem volta, pois o vento apaga pegadas deixadas e os pés criam as novas em cada passo. A estrada não é começo e nem fim: estrada é o meio, o entre que dá-se hoje. Mas p’ra onde?

O diabo agindo potente, engravatadão e ditando leis que ninguém leu, mas segue: Cada um no seu quadrado,não se mova, eu sou a lei; mãos ao alto, isto é um assalto. Que é nós já sabemos: resta saber: O diabo é mocinho e bandido? Enquanto a gente nem culpa mais tem pra ter. O sertão e seus perigos....Deus se vier que venha armado. E bala é só um pedacinhozinho de metal... o diabo de hoje não faz, mas desfaz: O que fazemos juntos, além de pensar que estamos juntos e querer estarmos juntos? O diabo não mede forças; é gastura. Mas Deus sabe esperar; age no denoite. No quase ontem que quando você olha por janela já sabe que será um bonito amanhã. Estejamos com ele. E também conosco...

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