24.11.08

Um gosto de vidro e corte
Poeira na noite
festa negro amor mas é tarde
para o girassol do seu cabelo
pegar o trem azul.

Em toda esquina se vai mais um dia
Em toda curva vão-se certezas retas
Mas a curva dobra para dentro
e não para fora de tudo que você
queria ser.

Na paisagem da janela, um gosto de sol
mas você não quis acreditar
que no trem azul de doido
nada será como antes amanhã.

Estrelas, me deixem em paz:
Tengo dos cruces e um cais;
Saídas e bandeiras hasteadas
ao que vai nascer.

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