1.9.07

Ode à Cordisburgo.


Quero a Cordisburgo
O difuso
Aquilo que está em toda parte
Sertão-mundo,
Mudo, destarte.

Eu quero, meu pai
A Cordisburgo;
Mineiridão
Mineiridade
Minha primeira idade, após
Na vida, ter já nela quase
Metade:

Longe do mar,
Sem mar.
Perto da vida,
A morte.
Diante da essência
Do agir
A secura e a água
Da palavra;
Verdade, travessia do Ser: tão...

4 comentários:

Anônimo disse...

ser na travessia se escalpela, se fode mesmo. Fica T�o irreconhec�vel, sem carcateres poss�veis para qq determina�o. Se envergonha de SER e pede MAR!

Anônimo disse...

mesmo que seja SER-TÃO!

Leonardo Lusitano disse...

Pra alguns o Sertão vira mar, né...

Anônimo disse...

:)